Ou você gosta... ou não gosta!!!

Só deve ter um bicho quem vai cuidar dele de verdade.

O contato com animais vai muito além da companhia que proporcionam. Um pequeno tempo diário dedicado a eles funciona como uma terapia ao ser humano. Conversar e brincar com animais pode diminuir o estresse, sem contar o carinho que eles são capazes de doar. Quem tem animal de estimação sabe a sensação de chegar em casa depois de um dia de trabalho cansativo e ser recebido com festa. Isso deixa qualquer um mais feliz.

A sensação de alegria libera endorfina ao cérebro, um hormônio capaz de relaxar o ser humano, colaborar com seu bem-estar, controlar a pressão sanguínea e a melhorar o sono. Por isso, algumas pessoas, mesmo que inconscientemente, se dedicam tanto aos animais e se sentem melhor com esse contato.

Além de dar carinho, divertir, acalmar e fazer companhia, os bichos de estimação podem desempenhar um papel ainda mais nobre, ajudando nas perdas pessoais, por exemplo. Estudos feitos com pessoas que perderam seus cônjuges mostram que os donos de animais estão menos propensos à depressão e à sensação de isolamento.

Segundo o veterinário Rafael Pires de Camargo, de São Paulo, a procura por animais de estimação tem uma explicação simples. "Hoje em dia as pessoas se isolam mais e tentam suprir a solidão com animais de companhia. Eles dão bem menos trabalho do que os seres humanos e são muito mais compreensivos", diz o especialista. Camargo, que é responsável por um canil com animais para doação no interior do Estado, afirma que a maioria dos seus clientes é mulher de meia-idade.

Além das mulheres, dois perfis são aparentemente ligados à criação destes seres, os idosos e as crianças. Geralmente os idosos têm a vida menos ativa, passam mais tempo dentro de casa e procuram distrações. Então, os animais apresentam-se como grande atrativo para eles, pois assim têm com quem conversar e de quem cuidar.

Quanto às crianças, a afeição aos animais é nítida. A convivência desperta seu lado mais sensível e carinhoso. Elas aprendem a respeitar o espaço dos bichos, às vezes mais do que dos próprios pais. "As crianças vêem os animais como um amigo, um colega com quem possam brincar, mas que não têm as mesmas capacidades motoras e desenvolvimentos que elas. A criança passa a ter então a noção da diferença entre os seres e automaticamente aplica isso no dia-a-dia", explica a terapeuta Ana Maria Cabrera. A psicóloga recomenda regularmente o contato com animais a seus pacientes.

Uma pesquisa realizada pela Universidade britânica de Cambridge, em 2002, comprova que a maioria das pessoas que adquirem cães desenvolve segurança e auto-estima.Por essas e outras razões não se deve desprezá-los.

Eu tenho uma cachorra chamada Meg, com 4 anos, e da raça pitbull, eu sei, eu sei, uma raça polêmica, mas a Meg é extremamente doce e carinhosa, e não só com as pessoas de casa, com nossos amigos e familiares também...

Hoje se alguém me pedir quem é o real dono da Meg, diria que meu pai, ele a trouxe pra casa quando ela tinha 30 dias, e a ligação dos dois é quase como de pai e filha, ele fala como ela como falava comigo quando eu era criança, e se preocupa com ela hoje mais do que comigo!!! Ela em contrapartida não troca a companhia dele pela de ninguém, a não ser que ofereçamos uma boa recompensa por isso, como uma brincadeira com bolinhas ou alguns petiscos...

O fato é que a Meg já é da família, todos que tem algum contato com ela gostam muito, os filhos da Fabi por exemplo adoram uma farra com ela... a Mi já montou nela até pra brincarem de cavalinho e o Matheus adooora as lambidas dela, mesmo que ele não fique muito cheiroso depois!

No entanto, esse fim de semana foi um tanto torturante... a Meg entrou no cio a uns 15 ou 20 dias, sim o cio dos cachorros é longo... e nesse período ela fica muito carente e mais levada do que nunca, mesmo sendo adestrada e ensinada a não sair do portão esse fim de semana ela fugiu, isso ocorreu na sexta-feira (18/06) por volta das 21:30 e todos ficamos aflitos.

Procuramos ela na sexta, até tarde da noite e nada, resolvemos voltar pra casa e tentar dormir, entendam, tentar, porque toda vez que um cachorro latia na rua corríamos no portão ver se nossa Meg não havia voltado, e nada da danada.

No sábado de manhã continuamos a procurar, entramos em contato com pessoas que a conheciam e avisamos, chamamos o adestrador dela e ele ajudou a procurar, mas não tínhamos nem sinal da Meg, nem os cachorros de rua do nosso bairro apareciam... e começamos a cogitar a possibilidade de alguém ter roubado a Meg ou a ter prendido em algum lugar, senão ela teria que ter voltado, mesmo que não sentisse nossa falta, voltaria por fome ou sede. Mas ninguém em casa se conformava e continuamos a procurar!

No sábado a tarde depois que eu precisei sair, na volta pra casa resolvi procurar novamente e pra minha surpresa, encontrei a fujona a uma quadra de casa, quando a avistei meu coração acelerou... nem acreditava que era ela, estava imunda, mexendo no lixo dos vizinhos e correndo em volta de um cachorro de rua, bendito cio!

Parei o carro do lado dela e dei uma bronca, ela olhou pra mim, pro lado de nossa casa e pro cachorro com quem ela brincava e pensou! Ai eu fiquei muitoooo brava, ela queria trocar nossa casa pela rua! Abri a porta do carro e dei mais uma bronca, ela correu pro lado de casa e parou somente na frente do portão, e pensou mais uma vez, essa vez porque o portão estava fechado e ela certamente ela apanharia se parasse ali... então eu abri o portão ela voou pra o canil, acho que tomou uns dois litros de água, e levou algumas palmadas!

Corri pra dentro e chamei pai,mãe e o Ro (irmão) pra contar q tinha achado ela... todo mundo doido pra brincar com ela, mas muito sério pra ela entender que fez coisa errada, ganhou um super banho e um super castigo por nos deixar tão aflitos!
E graças a Deus tivemos um domingo maravilhoso, família reunida, o que inclui a Meg, um churrasquinho e um jogo do Brasil, com direito a vitória de 3x1!!!

A Meg com toda certeza já faz parte das nossas vidas... e nesse momento vale a frase...
“Cuide bem do seu amor, seja ele quem for!”